CNJ abre consulta pública sobre política de atenção integral à saúde de servidores e magistrados do judiciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu, na primeira quinzena de outubro, consulta pública sobre a proposta de Resolução destinada a criar a Política de Atenção Integral à Saúde de Servidores e Magistrados do Poder Judiciário. Entre os objetivos dessa política está a definição de princípios, diretrizes e parâmetros para a implantação, em caráter permanente, de programas, projetos e ações institucionais voltados à promoção e à preservação da saúde física e mental de servidores e magistrados. O prazo da consulta termina em 7 de novembro, e os interessados poderão participar enviando as contribuições para o e-mail:consulta.saude@cnj.jus.br .

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A proposta de Resolução foi elaborada pelo Grupo de Trabalho (GT) encarregado de elaborar estudos e apresentar propostas relativas às condições de saúde dos servidores e magistrados do Poder Judiciário.

O GT realizou diversas reuniões para discussão do tema, tendo como preocupação central lançar as bases para a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Servidores e Magistrados do Poder Judiciário. Segundo a proposta, essa política deve ser desenvolvida de modo democrático e colaborativo para a superação das principais causas do afastamento e do adoecimento de integrantes e funcionários do Poder Judiciário.

O Grupo, ao final de suas atividades, elaborou um relatório que elenca todas as ações desenvolvidas e apresenta os resultados obtidos, entre eles as propostas relacionadas à melhoria das condições de saúde de servidores e magistrados, a exemplo da minuta de Resolução.

Antes de ir para consulta pública, a minuta foi submetida à Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ. O GT foi coordenado pelo conselheiro do CNJ Rubens Curado da Silveira e contou com a participação de juízes auxiliares da Presidência e da Corregedoria Nacional de Justiça, de magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) e do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), além de servidores da área médica do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A ASSOJAF/RS apoia a iniciativa do CNJ em relação aos estudos sobre a saúde dos servidores e sugere que o Conselho providencie pesquisas mais específicas a respeito dos Oficiais de Justiça. A ideia seria fazer um levantamento dos casos de violência sofridos pelos OJAFs em trabalho, que determine aos Tribunais, setor e diretrizes para receber os registros de ocorrências existentes no desempenho da função, podendo-se assim, enumerar os problemas de saúde física e mental dos oficiais de justiça e providenciar  acompanhamento psicológico adequado após os fatos ocorridos;

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